Nessa segunda-feira chegamos à casa de nosso irmão Cláudio por volta das 20:00h. As nossas queridas irmãs da cozinha Musi, Rose e dona Olga já haviam deixado as marmitas prontas, estava tudo preparado com amor e carinho. O cardápio estava todo especial tivemos arroz, feijão, carne moída, salada de berinjela, purê de batata, suco, pão de leite com margarina, café e maça. Após jantarmos, fizemos nossa roda juntos e dessa vez foi a nossa irmã Rose quem abriu a palavra do Senhor e o Espírito Santo falou conosco mais uma vez essa noite através da Bíblia e das palavras da nossa irmã, oramos para que tudo corresse conforme a vontade de Deus e saímos pra rua.
Como na segunda-feira passada, o José Luiz (diretor de Diáconos da nossa Igreja) também foi conosco.
Nossa primeira parada foi no bairro Itapema onde o “Barba” dorme em cima do ponto de ônibus, passamos por lá mais ele não estava infelizmente, já é a segunda vez que não o encontramos.
Seguimos então para nossa segunda parada o Parque Setorial (próximo ao viaduto Jordão Reis), lá encontramos o Aparecido e o Sr. Carlos, desta vez também o Sr. Sandro (guarda da praça) ele é obreiro da Igreja Universal, quando chegamos o Sr. Sandro estava conversando com o Aparecido e o Carlos, entregamos as marmitas e conversamos bastante, perguntei ao Carlos quanto tempo ele morava na rua? Ele respondeu: “Estou na rua à 20 anos junto com esse meu amigo o Aparecido, ambos já voltamos para casa várias vezes mais sempre acabamos voltando para rua, só que agora estão ficando velhos e fracos, o Aparecido não consegue trabalhar por problemas de saúde, e eu tenho que ficar cuidando desse meu amigo amigo”, ai perguntei ao Carlos, se ele depois de 20 anos morando na rua realmente quer mora em uma casa, ter responsabilidade de uma casa? Ele respondeu: “menino, eu quero, repetiu eu quero sair da rua e ter uma casa”. É tudo que queremos que aconteça com eles e sei que vai acontecer, tenho fé e estamos trabalhando para isso. Depois de conversarmos, nos despedimos e fomos embora.
Fomos para nossa próxima parada, seguimos para a praça Dom José Marcondes (calçadão do centro da cidade), lá estavam o Urbano e o Josiel. O Urbando graças a Deus continua sem beber, mais a Sra. Nair e o pai João estão internados. Também tivemos uma ótima notícia lá , soubemos que o Sr. Joel conseguiu um emprego em uma empresa de reciclagem, guardamos uma marmita para levar pra ele, mais não conseguimos encontrá-lo. Entregamos os alimentos e conversamos com eles por um tempo, e então fomos para a avenida Bady Bassit a procura dos nossos irmãos que ainda não haviam se alimentado. Lá encontramos o Esperidião, ele estava esperando em um ponto de ônibus, entregamos a marmita e conversamos um pouco, mais logo fomos para outro lugar.
Seguimos para as “pedras” embaixo do Pontilhão Jordão Reis, lá encontramos muitas pessoas, o Euler, o Paulinho, a Bete, o Claudemir e o Claudemiro, mais o que mais nos chocou foi encontrar uma família que estava lá. Um casal com duas crianças, o pai Everaldo a mãe Keli uma menina de 2 anos Ana Carolina e uma menina de 5 meses Clara Stefani, a cena da Ana Carolina comendo a marmita era de cortar o coração, toda suja descalça, a bebê estava dormindo em um carrinho, um de nosso irmãos ficou emocionado e deu dinheiro para ajudá-los, a história deles sabemos pouco, o que pudemos sabemos nesse primeiro contato é que eles tem casa mais estão desempregados e não tinha o que comer naquele dia, por isso foram até aquele local buscar comida, mais alguns moradores disseram que o casal são viciados em álcool, o que dificulta o trabalho, mais nesse dia estavam os dois tranqüilos aparentemente sem beber. Foi duro esquecer aquela cena de ver uma família faminta na rua sem saberem o que iriam conseguir principalmente para alimentar as crianças, Meu Deus! Orei muito por eles em casa, tenho filhos e no início da minha vida passei algumas necessidades mais nada parecido com o que vi e já ficava muito preocupado em faltar algo aos meus filhos imagine eles, não me sai da cabeça, por isso tenho pedido muito a Deus que os ajude, os encaminhe em nome de Jesus.
Já no caminho de volta para casa, encontramos um senhor descendo para o bairro Eldorado, um morador de rua caminhava lentamente pois havia pisado em um caco de vidro e estava machucado, paramos para falar com ele e entregamos uma marmita pra ele.
Seguimos então para casa com os corações ardentes no desejo de ver todas essas situações que presenciamos mudarem e cada dia mais podermos ver os milagres acontecendo em nome de Jesus. Cremos que esse dia chegará e até lá não desistiremos de trabalhar e batalhar para que aconteça. Agradecemos a Deus a oportunidade de podermos fazer algo que pode parecer tão pouco, mais dentro do pouco que fazemos Deus fará uma grande Obra na vida daqueles homens, mulheres e crianças tão amadas por Deus como nós. Fiquem todos com Deus e até a próxima.
Rodrigo S. Cardoso
Nossa primeira parada foi no bairro Itapema onde o “Barba” dorme em cima do ponto de ônibus, passamos por lá mais ele não estava infelizmente, já é a segunda vez que não o encontramos.
Seguimos então para nossa segunda parada o Parque Setorial (próximo ao viaduto Jordão Reis), lá encontramos o Aparecido e o Sr. Carlos, desta vez também o Sr. Sandro (guarda da praça) ele é obreiro da Igreja Universal, quando chegamos o Sr. Sandro estava conversando com o Aparecido e o Carlos, entregamos as marmitas e conversamos bastante, perguntei ao Carlos quanto tempo ele morava na rua? Ele respondeu: “Estou na rua à 20 anos junto com esse meu amigo o Aparecido, ambos já voltamos para casa várias vezes mais sempre acabamos voltando para rua, só que agora estão ficando velhos e fracos, o Aparecido não consegue trabalhar por problemas de saúde, e eu tenho que ficar cuidando desse meu amigo amigo”, ai perguntei ao Carlos, se ele depois de 20 anos morando na rua realmente quer mora em uma casa, ter responsabilidade de uma casa? Ele respondeu: “menino, eu quero, repetiu eu quero sair da rua e ter uma casa”. É tudo que queremos que aconteça com eles e sei que vai acontecer, tenho fé e estamos trabalhando para isso. Depois de conversarmos, nos despedimos e fomos embora.
Fomos para nossa próxima parada, seguimos para a praça Dom José Marcondes (calçadão do centro da cidade), lá estavam o Urbano e o Josiel. O Urbando graças a Deus continua sem beber, mais a Sra. Nair e o pai João estão internados. Também tivemos uma ótima notícia lá , soubemos que o Sr. Joel conseguiu um emprego em uma empresa de reciclagem, guardamos uma marmita para levar pra ele, mais não conseguimos encontrá-lo. Entregamos os alimentos e conversamos com eles por um tempo, e então fomos para a avenida Bady Bassit a procura dos nossos irmãos que ainda não haviam se alimentado. Lá encontramos o Esperidião, ele estava esperando em um ponto de ônibus, entregamos a marmita e conversamos um pouco, mais logo fomos para outro lugar.
Seguimos para as “pedras” embaixo do Pontilhão Jordão Reis, lá encontramos muitas pessoas, o Euler, o Paulinho, a Bete, o Claudemir e o Claudemiro, mais o que mais nos chocou foi encontrar uma família que estava lá. Um casal com duas crianças, o pai Everaldo a mãe Keli uma menina de 2 anos Ana Carolina e uma menina de 5 meses Clara Stefani, a cena da Ana Carolina comendo a marmita era de cortar o coração, toda suja descalça, a bebê estava dormindo em um carrinho, um de nosso irmãos ficou emocionado e deu dinheiro para ajudá-los, a história deles sabemos pouco, o que pudemos sabemos nesse primeiro contato é que eles tem casa mais estão desempregados e não tinha o que comer naquele dia, por isso foram até aquele local buscar comida, mais alguns moradores disseram que o casal são viciados em álcool, o que dificulta o trabalho, mais nesse dia estavam os dois tranqüilos aparentemente sem beber. Foi duro esquecer aquela cena de ver uma família faminta na rua sem saberem o que iriam conseguir principalmente para alimentar as crianças, Meu Deus! Orei muito por eles em casa, tenho filhos e no início da minha vida passei algumas necessidades mais nada parecido com o que vi e já ficava muito preocupado em faltar algo aos meus filhos imagine eles, não me sai da cabeça, por isso tenho pedido muito a Deus que os ajude, os encaminhe em nome de Jesus.
Já no caminho de volta para casa, encontramos um senhor descendo para o bairro Eldorado, um morador de rua caminhava lentamente pois havia pisado em um caco de vidro e estava machucado, paramos para falar com ele e entregamos uma marmita pra ele.
Seguimos então para casa com os corações ardentes no desejo de ver todas essas situações que presenciamos mudarem e cada dia mais podermos ver os milagres acontecendo em nome de Jesus. Cremos que esse dia chegará e até lá não desistiremos de trabalhar e batalhar para que aconteça. Agradecemos a Deus a oportunidade de podermos fazer algo que pode parecer tão pouco, mais dentro do pouco que fazemos Deus fará uma grande Obra na vida daqueles homens, mulheres e crianças tão amadas por Deus como nós. Fiquem todos com Deus e até a próxima.
Rodrigo S. Cardoso
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