Olá queridos amigos do Diário De Rua, vou relatar hoje mais uma noite de trabalho na Obra de Deus que nossa equipe teve, aliás que é um grandioso previlégio poder fazer parte dessa equipe.Neste mês de Dezembro o Pastor João (pastor auxiliar em nossa Igreja) está fazendo cultos especiais na segunda-feira para as liderenças e nosso grupo esta participando, então estamos nos reunindo na Igreja e após o culto então saímos à rua. Os cultos tem sido maravilhosos, tem edificado muitíssimo nossas vidas e podemos então sair a rua e abençoar nossos queridos irmãos que hoje estão na rua.
As mulheres cozinha e deixam tudo pronto para também participarem do culto. Nesse segunda estava tudo super caprichado como sempre, tivemos arroz, feijão, carne picadinha, batata frita, salada de repolho com cenoura, banana de sobremesa, pão com mateiga, suco e cafezinho. Estava tudo uma delicia como sempre. Saímos a rua por volta das 21h30m e fomos pelo caminho da avenida Philadelpho Gouveia Netto, onde encontramos sempre o Sr Aparecido e o Carlos no Parque Setorial, mais não encontramos eles e nenhum outro morador por ali. Seguimos a noite e fomos para a avenida Bady Bassit, nem paramos no centro da cidade pois o comércio está abrindo a noite e os moradores de rua nao estavam por ali. Na avenida Bady na marquise de uma loja encontramos Sr Cláudio entregamos a marmita e ele nos contou que venho do Maranhão. Por ali encontramos mais moradores que receberam os alimentos e fomos conversando com eles, um deles nos contou que era pastor e agora estava na rua. Fomos para outro ponto da Bady e entregamos mais alimentos, quando estavamos já sem marmitas e conversando com os moradores se aproximou de nós uma mulher e disse: O que fariam se vocês tivessem um filho que a 12 anos você está lutando para que ele saia da droga (craque) vocês estariam aqui distribuindo comida ? ai eu respondi a ela que sim que estaria lá sim, e expliquei que não levamos apenas a comida o alimento material e sim falamos do amor de Deus a eles, levamos o alimento espiritual, a marmita é uma forma de chegarmos perto deles e podermos conviver com eles ouvir suas histórias, podermos achar oportunidades no meio das conversar de falar de Deus e poder ajudar a eles a tomarem decisões no caminho de mudança de vida. Conversando com ela então sobre isso ela começou a nos contar que ele, seu filho, já vendeu um carro dela em troca de 3 pedras de craque tamanho é seu vicío. O craque é uma droga terrível de dependência rápida e mortal. É terrível. Ela nos disse que ele ja quebrou a casa toda por revolta de ter a droga. Na opnião dela nós não deveríamos dar o alimento na rua pois ela acha que eles se sentem apoiados a estarem alí. Ela nos contou que é evangélica e a muito anos luta atrás de seu filho, ela estava desesperada e desabafou conosco. Mas nós sabemos que precisamos estar ali com o veículo que é o alimento e falando do amor de Deus para vermos essas pessoas fora daquela vida como sabemos que veremos pois confiamos no Deus que servimos.
Saíndo de lá fomos pra casa, com mais uma noite de grandes lições de vida. Uma noite de oportunidades de falar de Deus e graças a Deus pudemos fazer isso sabendo que estamos plantando e vamos colher em nome de Jesus.
Fiquem com Deus e até a próxima semana.
Rodrigo Martins.
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