Saímos da casa do Claudio e já passamos primeiro no Serv Festa do bairro Itapema para entregar a marmita para o Jonas (Barba que dorme em cima do ponto de ônibus), estava ele o dono do Serv Festa e o Leandro um jovem de dezenove anos que mora na rua pois esta viciado em craque, devido as brigas com a família mora na rua, o Claudomiro dono do Serv Festa esta tentando ajudar os dois o Jonas e o Leandro, conversamos bastante com eles e convidamos para visitar nossa igreja, entregamos as marmitas e o cartão do Diário.
Seguimos então para nosso próximo destino, fomos para o Parque Setorial (próximo ao pontilhão Jordão Reis), lá encontramos o Silviano, o Aparecido e o Sr. Carlos, desta vez o Sr. Antonio não estava, entregamos as marmitas e conversamos bastante com eles, foi uma benção.
Saindo de lá fomos então para praça Dom José Marcondes (calçadão do centro da cidade), chegando lá havia um movimento muito grande de pessoas fazendo doações e levando comida, “Graças a Deus”, então decidimos não parar por ali e ir em busca daqueles que ainda não haviam recebido nenhum alimento e ajuda naquela noite e fomos sentido a av. Bady Bassit.
Estávamos andando pela avenida procurando pessoas, mais como já era muito tarde a maioria já havia ganhando o “sopão”, então paramos em uma marquise onde estava o Pirata, Lobão, Gibi, Fabrício, José Marcos e Ricardo, entregamos várias marmitas e conversamos bastante com eles. O Pirata que estava muito triste conversou bastante com nosso irmão Cláudio e relatou que fazia 15 dias que havia perdido seu pai, estava mesmo muito triste por que não se dava bem com o pai e por isso ele o Pirata estava na rua, mais antes dele (o pai) morrer mandou chamar seu filho e ele não foi, e quando soube da notícia do falecimento do pai ficou muito triste, muito mesmo, ele disse ao nosso irmão Claudio que moraria 100 anos na rua mais queria que seu pai estivesse vivo. Então o Cláudio leu a Bíblia e orou com ele. Foi um momento importante onde ele pode se abrir, pode falar da sua dor, talvez do seu remorso, não sabemos, mais esse é o maior objetivo ouvi-los poder apresentar a eles um Deus que sara, cura, que produz esperança, um Deus que transforma.
Saindo de lá voltamos na Praça Dom José Marcondes, tudo estava quieto, sem movimentação, então paramos o carro e o nosso irmão Cláudio foi até a dona Nair para levar um café mais ela já estava dormindo.
Havia ainda algumas marmitas e outros alimentos. Seguimos então nossa noite e fomos para a “pedras” (Viaduto Jordão Reis), encontramos por lá o José Roberto, o Euler, o Claudemir, o Claudecir e o Paulinho. O Euler ,como sempre, nos disse que esta procurando emprego e ressaltou que nossa comida é a melhor (parabéns a nossa irmãs dedicadas), ficamos por ali conversando e ouvindo um pouco nossos irmãos carentes de amor e atenção e depois de entregar tudo fomos embora. Acabamos nosso trabalho já era bem tarde mais deu tudo certo graças a DEUS e fomos para nossos lares com o coração agradecido por mais uma noite onde Deus esteve conosco e podemos passar um pouco do seu amor aos nossos irmãos da rua. Obrigada por todos que tem orado por nós e continuem acompanhando e orando pela salvação dos nossos irmãos que hoje estão na rua. Fiquem com Deus e até o próximo Diário De Rua.
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